O manifesto realista de Antoine Pevsner e Naum Gabo em 1920, na defesa uma arte livre de finalidades práticas e comprometida com a pura visualidade plástica, são proclamados os ritmos cinéticos, enquanto formulários essenciais na percepção do tempo real recusando os ritmos da estática, até então, anotados como os únicos presentes na criação plástica.
Em nome da escultura decretava a morte de um velho preconceito — o que entende que apenas a massa é, por excelência, o elemento escultural.
Com base no pressuposto de que a massa não é capaz de resgatar à profundidade o formulário original de espaço, reivindica-se o restauro do uso da linha na escultura para a definição de volume no espaço.